domingo, 5 de maio de 2019

Anorí, uma história de quatro em quatro anos

Em 29 de dezembro 1956, nasceu o município de ANORÍ, apos ser desmembrado do Município vizinho Codajás, seu nome vem de uma palavra indígena em Nheengatu, "Ayanori" ou "Wanury", regionalmente conhecida como Anorí que significa "Tracajá Macho", uma espécie de quelônio dulcícola de  tom negro azulado com manchas amarelas, facilmente encontrada na região. Localizado a oeste de Manaus, capital do estado, distando desta cerca de 234 quilômetros, Anorí ocupa uma área de 5795,283 km², de acordo os dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) em 2014, sua população era de 18 826 habitantes.
Aos que viveram e participaram desde sua criação, presenciaram que o Município de Anori tinha um grande potencial econômico a ser explorado e administrado, desde então a sua historia começou a ser escrita e por muitos anos Anorí chegou a participar das rotas comerciais do estado, onde na frente do município existiam vários comércios flutuantes, onde eram feitas vendas e trocas de mercadorias com comerciantes de todo o Amazonas, gerando assim, muitas empregos para a população e resistindo até a desparecimento da borracha que por muitas anos foi a única fonte de renda da população do Estado.
Mas por falta de uma administração publica adequada e de muitas decisões erradas dos poderes municipais, o comercio foi se degradando e desaparecendo em meio as brigas políticas que até hoje parecem ser inacabáveis. 
Anorí atualmente existe muitas realidades escondidas, tristezas e perdas que o poder público por meio de seus representantes preferem negar que existem.









Conhecida como terra de mulheres bonitas, onde a maioria delas  hoje moram na capital por falta de alternativas, atualmente Anorí também vem sendo conhecida pelas suas festas comemorativas, como a festa da Laranja, onde não existem mais plantações de laranjas, festa do açaí, festa de aniversário do município e pela festa de carnaval, que ainda não tem lugar adequado para a realização  e por isso é realizado nas ruas da cidade. Anorí ESTAGNOU, PAROU, PARALISOU, e assim suas história não muda de quatro em quatro anos.

Autor: Kenneth Lira
Data: 05/05/2019

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